terça-feira, 30 de abril de 2013

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES VISTORIAM OBRAS DA FIOL


Diretores da Valec e o Ministro dos Transportes, César Borges, realizaram uma vistoria que percorreu todo o trecho da FIOL entre os municípios baianos de Brumado e Jequié. Durante o sobrevoo de helicóptero, as autoridades puderam analisar o avanço das obras nos lotes mais adiantados.
No canteiro de obras do lote 4, em Brumado, as autoridades participaram de uma reunião com a concessionária responsável pelo trecho. O consórcio Andrade Gutierrez/Barbosa Mello/Serveng trabalha na infraestrutura da ferrovia em dois turnos (dia e noite) com 600 equipamentos e 1200 funcionários, sendo 96% deles formados por mão de obra local. Até o momento, 8,93% do trecho de 178 km foram construídos.
O empenho também foi verificado no lote 2, em Jequié, onde o consórcio Galvão/OAS realizou 10,67% da estrutura física da obra de 117 km. Atualmente, 1400 pessoas trabalham no lote que poderá receber mais 800 trabalhadores nos próximos dois meses.
“Reconheço que estamos superando as dificuldades, a empresa [Galvão] está empenhada”, afirmou o presidente da Valec, Josias Sampaio Cavalcante Júnior.
Neste ano, a FIOL retoma a sua capacidade máxima de construção depois de ter enfrentado muitos obstáculos durante o ano passado por conta de questionamentos do TCU e do IBAMA. Um exemplo disso é o avanço rápido das obras no lote 3, o de maior rendimento. O consórcio Torc/Ivaí/Cavan tem 35% do físico realizado num trecho de 115 km entre o Rio Jacaré e o Rio das Contas.
O trecho da FIOL entre Caetité e Ilhéus, que engloba os lotes de 1 a 4, está previsto para ficar pronto em dezembro de 2014.
Vista aérea das obras de infraestrutura da FIOL
Vista aérea das obras de infraestrutura da FIOL
Vista aérea das obras de infraestrutura da FIOL
Vista aérea das obras de infraestrutura da FIOL
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Ventos que geram energia e empregos

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Uma parceria envolvendo o montante de um bilhão de euros, firmada entre as empresas do ramo de energia eólica Alstom e Renova Energia, vai proporcionar a construção de parques eólicos na Bahia, com capacidade de geração de 1.200MW.
O acordo envolve o fornecimento, pela Alstom, ao longo de três a quatro anos, a partir de 2015, de cerca de 440 aerogeradores para construção dos novos parques da Renova, além dos serviços de operação e manutenção. Juntos, os aerogeradores possuem capacidade mínima instalada de 1.2 GW, quase o total da energia eólica gerada atualmente no Brasil.
“Vamos continuar dando sustentação para esses parques eólicos, tanto pelo que eles representam para a produção de energia limpa quanto pela interiorização das riquezas e geração de empregos para a Bahia”, afirmou o governador Jaques Wagner.
Estão previstos, até 2014, investimentos de cerca de R$ 6,5 bilhões no setor eólico na Bahia, que irão gerar cinco mil empregos na implantação e outros 500 na operação dos projetos.
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PRESIDENTE DA VALEC RECEBE CARTA DE REIVINDICAÇÕES DA FIOL


29/04/2013 - Assessoria de Comunicação
Durante o I Seminário FIOL, realizado na cidade de Barreiras (BA), o presidente da Valec, Josias Sampaio Cavalcante Júnior, recebeu uma carta de reivindicações produzida durante o evento por técnicos e empresários dos ramos da mineração e agronegócio interessados diretamente na utilização da ferrovia que será um dos principais corredores de exportação do Brasil.
Dentre os pontos elencados na carta, estão o de agilizar desapropriações, contratar o consórcio que executará as obras do lote 1, liberar lotes que ainda dependem de licença do IBAMA (6 e 7), liberação imediata das obras dos lotes 5 e 5A, além de criar projetos para a instalação de pátios em Jequié, Guanambi e Bom Jesus da Lapa, além dos já previstos nas cidades de Barreiras/São Desidério, Caetité, Brumado/Tanhaçu e Ilhéus.
O documento também foi entregue a demais autoridades presentes no seminário, entre elas, o ministro dos transportes, César Borges. “Tenham certeza de que nós já estudamos estes problemas e estamos procurando resolver”, afirmou o ministro.  O governo planeja investir R$ 700 mi na FIOL para o primeiro trecho (Caetité- Ilhéus) este ano. “Recursos não faltarão”, completou.
Além do ministro Cesar Borges, o seminário contou com a presença do ministro da Secretaria dos Portos, José Leônidas de Menezes Cristino, do governador da Bahia, Jaques Wagner, e de mais de 30 autoridades. Cerca de duas mil pessoas visitaram o evento que foi aberto a toda a comunidade baiana.
Os detalhes técnicos abordados no evento são importantes para subsidiar decisões da Valec, que se mostrou aberta à contribuição dos múltiplos atores envolvidos na construção da FIOL, de especialistas à população em geral. 
O presidente da Valec, Josias Sampaio Cavalcante Júnior (centro) e o prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz Filho (à esquerda) ouvem o anúncio da carta de reivindicações pelo deputado federal e coordenador do evento, João Leão (à direita).
O presidente da Valec, Josias Sampaio Cavalcante Júnior (centro) e o prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz Filho (à esquerda) ouvem o anúncio da carta de reivindicações pelo deputado federal e coordenador do evento, João Leão (à direita).
A entrega do documento, no I Seminário FIOL, em Barreiras, foi assistida por mais de duas mil pessoas.
A entrega do documento, no I Seminário FIOL, em Barreiras, foi assistida por mais de duas mil pessoas.
Crédito das imagens: divulgação VALEC
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TERRAPLANAGEM OU TERRAPLENAGEM ?



No português de Portugal existe apenas o termo terraplanagem.  Realmente, terraplenar significa "encher com terra", mas no Brasil as duas expressões são utilizadas com o mesmo significado:   È a arte de mudar intencionalmente a configuração de um terreno. É um serviço complexo e especializado, e de execução agradável. Dentre os que a exercem, alguns prosperam extraordinariamente, enquanto outros tem prejuízos. Embora não haja um fator único que estabeleça tal diferença, o conhecimento e a aplicação dos princípios básicos de terraplanagem é de importância capital .
Em terraplanagem, o ponto primordial não é a natureza do material, mas suas propriedades físicas. O que interessa ao empreiteiro é saber o modo mais fácil e econômico de escavar, mover, carregar, transportar e dispor o material. Ao fiscal, que a qualidade final do serviço atenda as especificações de projeto.
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domingo, 28 de abril de 2013

SEMINÁRIO EM BARREIRAS DEBATE OBRAS DA FERROVIA DE INTEGRAÇÃO OESTE-LESTE



Para dinamizar o escoamento da produção de grãos e minérios da Bahia, a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) vai permitir a ligação entre o oeste do estado, na divisa com o Tocantins, ao Porto Sul, em Ilhéus. Dentro do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), a ferrovia de 1.527 quilômetros de extensão envolve investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014. 

A retomada de parte das obras, paralisadas em virtude de problemas técnicos e ambientais, foi tema do seminário ‘Fiol - A Bahia quer, o Brasil precisa’, realizado nesta sexta-feira (26), no município de Barreiras, na região, com a presença do governador Jaques Wagner, do vice-governador e secretário da Infraestrutura, Otto Alencar, além dos ministros César Borges (Transportes) e José Leônidas de Menezes Cristino (Portos).

Wagner afirmou que a ferrovia é de suma importância, não apenas para escoar a produção, mas para transportar insumos e fertilizantes até a região oeste. Ele destacou ainda a aceleração do desenvolvimento, impactando diretamente na economia de 140 municípios baianos. “A ferrovia dá mais competitividade a toda a área plantada exatamente porque é uma logística mais barata, menos poluente, e eu espero que até o final de 2014 estejamos entregando a obra”.
Mineração
A construção está sendo retomada em diversos trechos, com novas licitações, atendimento de exigências ambientais, conclusão de projetos executivos e desapropriação de áreas. As providências se concentram no trecho de 536 quilômetros entre Ilhéus e Caetité, fundamental para o escoamento da mineração. 

“Existem problemas do ponto de vista ambiental e do traçado, que podem ser resolvidos com estudos adequados”, disse o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BA), Marco Amigo. De acordo com o ministro César Borges, estudos técnicos já foram feitos para equacionar as pendências que atrapalham o andamento das obras. “Estamos refazendo o projeto executivo, o que permite, no cronograma atual, a entrega até o próximo ano”.
Interligação reduzirá fluxo de caminhões e custo com transporte
Atualmente, o transporte da produção de soja da região de Barreiras é feito por intermédio de caminhões. Veículos pesados trafegam por rodovias como a BR- 242, que corta a cidade, trazendo diversos transtornos para a população local. “Os caminhões são muito pesados e atrapalham o trânsito, causando buracos e aumentando o risco de atropelamentos”, disse o mototaxista Manoel Barbosa.

Partindo de Figueirópolis (TO), a Fiol vai ligar as cidades de Barreiras, Caetité e Ilhéus. No total, a ferrovia passa por 49 municípios baianos. Além do desenvolvimento dos dois estados, a integração com a ferrovia Norte-Sul interligará o Norte (Tocantins e Maranhão), o Centro (Goiás) e o Nordeste (Bahia), reduzindo o fluxo de caminhões e o custo com transporte, oferecendo uma nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. 

Os produtores calculam em 30% a redução nos custos com transporte via Fiol. “Hoje, para exportar grãos fazemos mais de mil quilômetros de caminhão e isso é inaceitável”, afirmou o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato. A produção de grãos do Centro-Oeste, por exemplo, passará a ser escoada via Porto Sul, em Ilhéus. Hoje é preciso transportar a safra de caminhão até os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR).
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Por falar em rodovia

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Terceira edição da Brazil Road Expo reuniu mais de 10 mil profissionais e movimentou cerca de R$ 500 milhões em negócios.
Durante três dias, empresas expositoras mostraram o que há de mais moderno em tecnologias e equipamentos no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Em um mesmo lugar, estavam os principais players do mercado nacional e internacional de infraestrutura viária e rodoviária. Participaram cerca de 10 mil profissionais, entre visitantes, congressistas e expositores de 250 marcas.
Para o diretor da Brazil Road Expo, Guilherme Ramos, a feira foi um sucesso, ultrapassando todas as expectativas. “Durante os três dias, mostramos e debatemos o que há de mais importante a ser discutido no setor”, explicou.
Mercado
O grupo Wirtgen, formado pelas marcas Wirtgen, Vögele, Hamm, Kleemann e Ciber, atingiu venda recorde, chegando a superar a meta estabelecida em mais de 100%. Segundo o presidente da Ciber, Luiz Marcelo Tegon, todos os equipamentos do portfólio foram vendidos e os rolos da marca Hamm foram o grande destaque da feira, representando 84% do total de vendas. Outro equipamento que se destacou foi a usina de asfalto UAFC iNova 1200 P1, da marca Ciber. Entre suas principais características e inovações está o monitoramento remoto, que possibilita ao cliente o acesso às informações de operação no seu computador.
A Sotreq/Caterpillar montou uma verdadeira arena, onde o público pôde ver a pavimentadora AP555E em operação. Também na área externa, a Lindsay fez a demonstração do sistema QMB, que possibilita o deslocamento de uma barreira de concreto de alto desempenho em até duas faixas.
A Kraton Polymers, líder mundial em modificadores de asfalto, apresentou a nova geração de polímeros tipo SBS. Os produtos aumentam o desempenho estrutural dos pavimentos que consequentemente está relacionado à durabilidade, além do custo de implantação e a necessidade de manutenção que é reduzida, devido à qualidade do pavimento. Reduz a deformação do pavimento, a formação de trincas e os danos causados em função do envelhecimento e da exposição a fatores ambientais extremos.
Congresso
Ao mesmo tempo, o Brazil Road Summit apresentou um extenso programa de conferências. Entre os assuntos tratados estavam: pavimentação em concreto e asfalto, geotecnia, sinalização, segurança rodoviária, obras de arte especiais (pontes, viadutos e túneis), contenção de encostas e drenagem de rodovias. No total, foram mais de 60 palestras divididas em 16 programas.
O secretário de Políticas Especiais de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, destacou que o setor precisa expandir suas fronteiras. “Este encontro é um fórum representativo para a infraestrutura brasileira”, disse.
Clodoaldo Pelissioni, superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER-SP – ressaltou a importância dos investimentos nas estradas estaduais. “O DER-SP administra uma boa parte das rodovias estaduais. Hoje, temos um grande programa de investimento para este segmento do setor”, comentou.
Também do governo de São Paulo, Laurence Casagrande, diretor presidente da DERSA, reiterou que o momento é de geração de negócios. “Essa é uma feira voltada para negócios rodoviários e esperamos que estes negócios aconteçam”, reforçou.
“Um evento como esse só nos traz a oportunidade de mostrar que juntos podemos enfrentar os principais desafios do setor”, disse José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da ANEOR – Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias.
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